Ser Flamengo é ter alma de herói

"Há de chegar talvez o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnico, nem de nada. Bastará a camisa, aberta no arco. E, diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável."

Biografia

Nome: FRANCISCO ALBERTINO MORAES

Quem é: Brasileiro do Piauí, sessentão, separado (não há mulher que agüente essa vida de rubro-negro), produtor cultural.

Foi o próprio Moraes que pediu que a biografia não passasse de três linhas. Afinal, como ele mesmo falou: "O livro tem mais de 100 páginas da minha vida; ele é a própria biografia. Para que mais?"

 

 

Nome: JOSÉ CARLOS DE A. LIMA NASCIMENTO

Quem é: Brasileiro, 42 anos, casado (com uma botafoguense!), carioca de nascimento, cidadão do mundo por opção e, por incrível que pareça, nem sempre um rubro-negro.

“Não me lembro muito bem da minha primeira vez. Só sei que foi no Maracanã, em 1966 (tinha 4 anos), e sei que adorei a experiência. Com a mão direita segurava firme a mão do meu pai e, com a esquerda, a bandeira ...do Fluminense! A influência paterna me cegou por algum tempo. Felizmente, enxerguei o óbvio rapidamente e, no histórico Fla-Flu de 1969, estava do outro lado, chorando a derrota do Flamengo por 3 a 2. De lá para cá, o Flamengo e o futebol só fizeram crescer na minha vida. Em poucas ocasiões, a paixão rubro-negra esteve em segundo plano. Numa delas, achei por bem me casar com uma BOTAFOGUENSE. Agora, vê se isso é possível: o Flamengo tem a maior torcida do Brasil, enquanto a torcida do Botafogo cabe numa Kombi. Como, em nome do quê, eu fui achar minha outra metade justamente na Kombi do Botafogo? O pior é que já se vão dezoito anos e o casamento continua firme e forte.

Foi uma década (78-88) de Flamengo, em todo o Brasil e em quase todo o mundo. Em 1988 deixei o país para estudar e só voltei em 1994. Foram seis anos de ouvido colado no rádio de ondas curtas, tentando ouvir as transmissões das tardes de domingo.
Infelizmente minha estada no Brasil não durou muito e fui embora de novo em 1995. Pelo menos agora com a internet do meu lado para me deixar sempre em contato. Uma pena que o Flamengo e o próprio futebol tenham mudado tanto em tão pouco tempo. Mas ainda há esperança, e a Copa da Alemanha está quase ai. Por hora me dou ao luxo de curtir o campeonato Inglês.