Chapecoense - O Traço do Destino.
Chapecoense – O Traço do Destino.
Puto pra caralho. Quem viaja por ai sabe o tô sentindo. É o destino. Pode acontecer com qualquer um.
Pra quem viaja por ai pode sentir a tristeza pela perda da alegria de viajar pra disputar um título fora do país. A emoção de tá num aeroporto, dentro de um avião, no hotel sentindo o clima do jogo.
Ai chega o grande dia, a hora do jogo num chega, os nervos em cacarecos e acontece essa desgraça.
Além da tristeza do mundo do futebol, tem a tristeza de perder conhecidos quase amigos e amigos.
Nessa perdi os conhecidos de viagens por esse mundão: Victorino Chermont; Devair Paschoalon e o Mario Sérgio.
Perdi um amigo do peito, o Guilherme Laars, grande botafoguense e flamenguista de coração. Sócio do clube, “atleta” do máster da natação. Um grande parceiro.
Além da amizade fez a produção de uma das melhores reportagens que fiz pra Globo; a comemoração dos 30 anos do título de Tókio. Tá aki no site, vai na seção vídeos que tu acha.
Outro grande parceiro, amigo e irmão era o Caio Junior. Cês sabem a grande admiração mutua que tínhamos um pelo outro. Inclusive tínhamos um sonho. Ele voltar a treinar o Flamengo. Ele inclusive achava que eu tinha força política pra trazê-lo de volta. Ledo engano amigo. Era meu leitor assíduo. Lia todas minhas matérias. Grande parceiro.
Outra perda foi a do filho do Paulo Paixão, preparador físico. Nem era meu amigo, mas eu tenho paixão pelo pai dele.
Bem, só lamentar. Só pra registrar minha tristeza.
A morte é ignorante, estúpida e burra. Ela nos tira o corpo e a carne de quem tanto amamos, mas não tira o espírito. Não tira a saudade. Não tira o amor de quem tanto amamos.
A carne vai. O espírito fica. Eles estão aki na terra. Desesperados por não poder falar.
Amigos saibam ai de onde tiveres: a saudade vai ser eterna. O amor que nós sentimos por vocês nunca se apagará.
Que a luz ilumine seus caminhos.
Que a eternidade seja parceira em todos os momentos.
Beijos
Moraes
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