Ser Flamengo é ter alma de herói

"Há de chegar talvez o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnico, nem de nada. Bastará a camisa, aberta no arco. E, diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável."

Mengão X Sardinha Assada - Pré Jogo.


Mengão X Sardinha Assada - Pré Jogo.

Vou lá. Lá pelas 10hs rodoviária Novo Rio pra Sampa, casa do meu amigo Mark Rosental, cafezão (se eu achar água na geladeira já saio rindo, tá) pegamos o carrão e partiu Santos.

Vou na merda. Sem ingresso. Vou passar lá no Hotel do Flamengo vê se descolo os meus com Yuri e Noval (na volta faço uma doação pro Flamengo com o valor cheio).

Geral indo daki na merda. O Sotero e o JP também tão fudidos. Vou vê o que consigo.

Atenção pra galera que ta lá. Ajuda ai teu irmão de sangue ok. Lembra que hoje tu ta bem, mas amanhã pode ta na situação dele.

Temos que ganhar pra manter a liderança, independente dos outros resultados.

Nem vai ser fácil. O time deles ta na merda sem técnico e tal o que torna o jogo mais perigoso.

Mengão tem que jogar com inteligência, com o coração na mão.

Tô indo com a maior convicção na vitória.

É só jogar com inteligência, marcando sob pressão e tocar a bola. A torcida deles impaciente, vai fazer eles saírem e...

Vai dá Mengão.Vitória nossa.

Te espero lá.

X – X – X

Bora rir.

Essa aconteceu em 2005 na Alemanha, na cidade de Colônia.

Jogo BrasilXJapão. Copa das Confederações. Fui com o Marquinho Mendonça.

A ESPN me pediu uma matéria que ia entrar ao vivo na programação deles. Marcamos na praça da linda Catedral. Uma das maiores do mundo.

Na hora marcada fui lá. Eles montando o cenário e tal.

Na praça tinha uma dessas “estatuas humanas”, akeles caras que se fantasiam e ficam imóveis esperando doações, certo?

A tal estatua era de um Deus Grego, toda pintada da de tinta branca, em cima de um banco, imitando um gladiador. Lá imóvel.

Eu e a galera da TV esperando o momento de entrar no ar.

De repente chegam dois argentinos bem porra loucas. Chegam na estatua e começam a mexer, a beliscar, passar a mão na cara, maior sacanagem

De repente um deles falou pro outro.

“me voy a meter el dedo en el culo de El”

E foi pra trás da estatua e meteu o dedão no cu do cara e falava:

“danza, danza, danza”

A estatua berrava, rebolava, se mexia... Desceu e saiu correndo atrás do argentino pela praça.

Foi hilário. Inté os pombos da praça se contorciam de tanto rir.

E a entrevista? Nem teve. Quem conseguia parar de rir.

Vinha a ordem do Brasil pra entrar, mas eu tava deitado no chão desmaiado, o câmara do meu lado e o filho do Juca num conseguia nem pegar no microfone.

Nunca ri tanto na vida.

Valeu

Moraes

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