Falta quanto pra chegar amanhã? E Depois???

E o  dia que num passa... E a noite que num chega... Tô explodindo...

Mas vai chegar e vamos pro jogo com fé na vitória.

Bem, só pra avisar que se vier “coisa boa” pra gente, depois do jogo manda zap pro Bruno Nin (21-982571335). É o cara.

Muita gente fora do jogo. Galera raiz que nem tem 500/600 paus pra pagar num ingresso. Tristão. Vida que segue.

Um agradecimento ao meu amigo Mario Cruz, Ex-VP de Planejamento do Mengão na gestão Marcio Braga. Me deu um help bunito  Me ajudou a colocar alguns amigos pra dentro. Beijão muleke. Te devo essa.

4 da manhã. Meu restegui S 470 tocou e...

- Alô, acorda Negão. Coisa boa pra tu;

- Quem... Quem é?

- Filipe Costa. Olhaki, tenho um ingresso Norte pra vender, ker?

- Ker, kero, mas a essa hora, porra. Num dava pra ligar amanhã não?

- Vou viajar 6hs. Se kizer passa aki agoraaaaaa.

- Tá, tá, vou ai. Vou lavar a cara e quando tiver saindo tu desce tá;

- O caralho, interfona, sobe, pega e paga o ingresso, ok. Pegar ou largar;

- Tá, tá sua mala, to indo;

- Mas tem um problema. Tô peladão. Tu se incomoda?

- Claro porra. Vai toma no olho da tua tarraqueta. Era só o que me faltava. 4 horas da manhã vê um marmanjo peladão. Seguinte, bota essa porra de ingresso no elevador e pede pro puto do porteiro me entregar. Pego e pago. E vai pro caralhoooooooooooo...

Bligladão irmão pela força. Divagarinho to colocando meu Povo pra dentro. Te devo essa.

Manhã tem o Pré Jogo. Deus do céu...

X – X – X

Final da década de 70 inicio da de 80. Jogo em Sun Paulo contra “Elas”. Nakela época num tinha essa violência escrota.

Partiu: 12 buzões da Raça. Como sempre, o “Chefe” (Claudio Cruz) me colocou no Buzão 1, que era da “Diretoria”. Ou seja, os menos malucos.

Chegamos em Sampa cedão, tipo 7hs da matina. Nada pra fazer inté a hora do jogo.

Tinha uma feira numa praça (acho que República) que a mulekada costumava ir pra fazer bagunça e muitas vezes fazer um “bico” desgarrando mercadoria pra ganhar um dindin pra comprar o ingresso.

Eu num curtia akela porra. Nunca ia. Nesse dia o Gustavo Vilela me enxeu os culhões e fui com eles. Entramos num ônibus normal. Eu e Gustavo pagamos as passagens, mas a “colmeia” devidamente vestida com a camisa da Raça pulou a roleta...

- Gustavo, essa porra vai dá merda...

- Deixa de ser coxinha porra, vamos zuar...

Chegamos na tal praça. Corre dali, procura acolá e apareceu um japonês kerendo descarregar um pekeno caminhão de laranjas...

- Gustavo, vai dá merda...

Os mulekes toparam e... Galera, antes de começar o descarregamento os filhos da puta já tinham comido a metade do caminhão. Era laranja com laranja, estrogonofe de laranja, rabanada de laranja... Puta que pariu...

Olhei pro pobre do japonês. Ele tava com os olhos arregalados... Cês já viram um japonês com os olhos arregalados...

- Vou embora Gustavo. Já, já a puliça tai...

Num deu outra. Corremos, pegamos um taxi e nos mandamos.

Resultado: geral em cana.

Começou o jogo e...

- Arêrê, a praia de paulista é o Tietê...

Foram soltos e partiu pro jogo.

Um dos causos mais hilários da minha vida.

Valeu

Moraes

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