Diário de Doha – Final – Pós Jogo.
Diário de Doha – Final – Pós Jogo.
Malzão. Tristão. Vim pra ganhar e talvez tenha perdido a minha última de ver um título mundial ao vivo.
Pra mim, pra nossa cultura, segundo e último é a mesma coisa. Não posso me contar em atravessar o mundo pra ser Vice-Campeão. Num rola.
Vida que segue, mas a ferida tá desse tamanho Ó... Pior: vou ficar mais dois dias aki. Só chego ai dia 25 noite. É o preço. Tudo na vida tem um preço. Se é caro ou barato tu decide
O Jogo.
Com três minutos minha preocupação era num levar uma goleada. Eles perderam dois gols que num costumam perder.
Depois o time se acalmou e teve jogo. Foi pau a pau inté a prorrogação quando tomamos o gol.
No estádio passou akele filme: “que fizeram do futebol brasileiro em”? Por que esses Fessores (técnico) ridículos, que ganham salários de três dígitos, cheios de pompa e marra destrutiram o outrora o melhor futebol o mundo?
O Brasil “era” celeiros de craques. Tinha uns 10 camisas 10 e quase todos do mesmo nível.
O Brasil “tocava a bola na vertical”, rasteira, enquanto os gringos davam xutões e xuveirinhos.
Hoje eles tocam a bola e nós...
Epa Negão, mas o Flamengo toca a bola.
Verdade, mas teve que vir um técnico de Portugal, vou repetir pra que daki 20 anos não me chamem de maluco, DE PORTUGAL, que tá no terceiro nível europeu, pra mudar essa característica
Cês podem imaginar se nosso técnico fosse o Fessor de Peso (Abel) de quanto seria o jogo? Do tamanho do sacode?
Nem vou me estender. Só kero drumir, drumir e drumir inté a hora de pegar o avião e voltar pra conversar com Uaia e Muria, minhas keridas araras. Elas me entendem pelo olhar. Elas sabem do meu sofrimento.
Um beijão em meu Povo, principalmente os que vieram pra cá.
Amo vocês
Bligladão.
Ops. Tô sem ingresso pro jogo do Zico dia 28. Alô Galo, alô Claudecir, alô Claudinho, alô Tati, preciso de duas Nortes, ok.
Valeu
Moraes
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