Ser Flamengo é ter alma de herói

"Há de chegar talvez o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnico, nem de nada. Bastará a camisa, aberta no arco. E, diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável."

Mengão X Faculdade Evangélica – Pré Jogo.

Mengão X Faculdade Evangélica – Pré Jogo.

                     Mengão X Faculdade Evangélica – Pré Jogo.

Nem vou lá. Ainda num dá. Tô tentando ir pro Piauí, no sábado.

Jogo pica e nem fico puto com um empatezão.

Já me falaram que o time deles é uma baba, tá lá na ribeira no campeonato local, blá-blá,blá.

É libertadores ou fariseu. Jogo na casa deles, pedreira, ok.

Tomara que o Fessor Doidão não erre na escalação, bote o que temos de melhor e vamos pro pau.

Tá indo akela galera de sempre, que vai sempre, na boa e na ruim.

Boa sorte preles. Boa sorte pranois.

X – X – X

Levei uma “dura” de um picão, ídolo máximo, por causa da palavra “bosta” que usei no texto a anterior, quando me referi ao meu ídolo e amigo Carpegiani.

Pô, é só interpretar o texto pra vê que num tem maldade ali.

Quando falei “bosta” kiz dizer, Rua... Demitido... Achei que isso era claro.

Peço desculpas pelo malentendido.

O Carpegiani tá na galeria dos Deuses Eternos, só perdendo pro Deus Maior.

Infelizmente num teve o reconhecimento e respeito por parte da torcida, nas duas vezes que voltou como técnico.

Falando nele (Carpegiani), tenho 3 coisitas a destacar como jogador e uma como técnico.

Como jogador.

Primeira – Veio do Internacional se recuperando de uma grave contusão no joelho.

Num dos primeiro jogos com a camisa do Mengão lev[m1] amos uma cipuada de 5 num sei de quem.

Ele ficou muitooooooooo puto e falou no microfone no pós jogo: ou o Flamengo contrata e faz um time forte ou vou embora. Num sou acostumado a perder de 5.

Ali começou a montagem do maior time do século;

Segunda – Ele era o oito, segundo volante. Armava qualquer time. O maestro dentro de campo.

Um belo dia, nem sei porque, começou a jogar como o cinco, primeiro volante.

Um show. Só o Falcão jogou igual nakela posição;

Terceiro – Como jogador, se despediu numa partida contra o Cosmos, em Nova York. Só ler aki no site (Despedida do Carlos Alberto em Nova York).

Como técnico.

Foi auxiliar do Dino Sani (socorro Dudu...). Depois assumiu e ganhou o Karioketa em 81, Libertadores 81, Mundial 81, brasileiro de 82, entre outros.

A derrocada dele começou no segundo semestre de 82. A torcida, malacostumada,  keria goleada em todos os jogos.

Além disso, o Flamengo tava numa crise cão. A FAF – Frente Ampla do Flamengo implodiu e tinha a briga política do Márcio Braga com o Antônio Augusto Dunshee de Abrantes.

Infelizmente essa briga chegou nas arquibancadas. A Raça Rubro Negra, na época a maior torcida do Brasil, apoiou o Marcio, no que eu discordava claramente. Entendia que torcida num pode se envolver na política do clube.

Então, num certo jogo no Maracanã, Mengão tava vencendo, mas jogando malzão, isso com Zico, Junior, Leandro, Adilio, etc.etc.etc. e o Carpegiani fez uma alteração que a galera não gostou, e o Edu, da Raça, puxou o grito... Burro, burro, burro.

Ficou incontrolável. Ali começou a fritura e ele nos deixou, deixando o time montado pro Carlos Alberto Torres ser Tricampeão brasileiro.

Paulinho, beijão irmão.                                              

Cê num merecia akilo.

Valeu

Moraes

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 [m1]