Bora falar das torcidas na Copa.

Meu amigo Ronaldo voltou de Doha, putaço com “a torcida do Brasil” que, diz ele, foi engulida pelas outras, principalmente a Argentina.

Rô, nós não temos uma torcida nacional. Não é da nossa cultura cultivar nacionalismo com Seleção, hinos e tal.

Nossas “torcidas Organizadas” ou o que restam delas, torcem por seus clubes e não viajam atrás da Seleção Nacional, como fazem os argentinos e outros países.

Sempre foi assim. Em todas as Copas e nos nossos jogos, você vê um mar de camisas amarelas, porém te garanto que mais 50% são “gringos” apaixonados pelo futebol brasileiro. São apenas “espectadores”, não, torcedores.

Quem “ainda” canta são pekemos grupos sem nenhuma tradição de estádios que vão lá pela magnitude de uma Copa do Mundo.

E só vai piorar. Hoje, SER TORCEDOR” virou NEGÓCIO, aliás, um belo negócio.

A “Torcida Brasileira Oficial” foi patrocinada. Dindin, mufunfa. O cara vai pra Copa pra GANHAR DINHEIRO.

Exemplo maior. Li no GE que os filhos do Gaúcho tavam vendendo “cotas de patrocínio” pela bagatela de 200 mil... Isso mermo. 200 pilas.

Já imaginou a cena?

 - Vou ali pro Catar assistir a Copa do Mundo pra ganhar SÓ duzentos mil...

Assim é mole.

Hoje, o “torcedor” vai pro estádio pra postar fotos nas redes sociais pra ganhar likes e seguidores e consequentemente as benesses dessa porra.

Nada contra, mas é preciso falar: o que existe agora é o “novo torcedor’, o “novo cliente” que primeiro vai pra se beneficiar e só depois, “se der”,  beneficiar sua Seleção”.

É isso.

X – X – X

E meu amigo Marcelo Dunlop, escritor e editor, tá com ideia de jirico.

Tá copilando meus textos pra publicar um livro

Vai vender pra mais de 5, podem apostar.

Já avisei. Num vou a lançamento, divulgação, porra nenhuma.

O filho é dele e ele que embale.

Eh.eh.eh. Odeeeeioooo essa porra. Botar calça... Eh, ruim, em.

Valeu

Moraes

www.hitoriadetorcedor.com.br