Foi como xupar asa de barata.

Ganhamos do Vô-Ali, 4x2, terceiro no mundial, frustração monstruosa por num chegar a final contra o Real Madrid e “eu, particularmente” agradeço eternamente a São Judas Tadeu por isso.

Se tô doido? Parece, mas num tenho dúvida que ia levar sacode de 4, no mínimo. Alguma dúvida?

Triste dizer isso. Sonhei a vida inteira com outra Libertadores e em 4 anos ganhamos duas. Ufa, sonho realizado.

Sonhei a vida inteira por outra final de Mundial. Ela veio, em 2019, ironia do destino, contra o mesmo adversário de 81, o Liverpó.

Pois bem. Fui pro estádio em Doha pedindo a Dona Princesa, minha mãe que sempre tá comigo:

- Veia, por favor. Se tiver que perder que seja de pouco, por favor. Xuta o balde aí no céu e consegue pelo menos um “empatezão” pra ir pros pênaltis, pode ser?

Quase deu, quase deu.

Agora irmão... Quem viu, viu.

Pressa mulekada dá Fla Net que fica comparando times de 81 e 2019.

Vão lamber sabão seus doidos. Nakela época o Flamengo jogava 10 partidas contra as feras europeias ganhava 8, perdia uma e empatava outra.

Hoje joga 10, perde 8, num dia bom empata uma e com ajuda de Deus ganha outra.

E quem tá dizendo isso é um Velho que, nakela época, teve presente em todas as partidas, eu disse TODAS e só perdeu uma, UMA, em 2019.  Então, devagar aí. RESPEITO, tá.

Sou de uma era que o Brasil tinha o melhor futebol do mundo. Hoje perde de 7x1, em casa numa semifinal de Copa do Mundo.

Hoje, as melhores equipes do Brasil perdem jogos contra times das arábias e africanos e o Flamengo só ganhou ontem porque eles tiveram um jogador expulso. É duro reconhecer essa porra.

Bem, é limpar as feridas, tentar corrigir os erros pra num levar um sacode lá em Quito. Quem conhece sabe a pica que é jogar na altitude.

Beijão pra quem foi pro Marrocos.

Bligaldão. Nunca deixem o Flamengo só.

Num sai nada. Sei escrever não.

Valeu

Moraes

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