Ser Flamengo é ter alma de herói

"Há de chegar talvez o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnico, nem de nada. Bastará a camisa, aberta no arco. E, diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável."

Bora falar da maldita política do meu Flamengo.

Bora falar da maldita política do meu Flamengo.

                 Bora falar da maldita política do meu Flamengo.

O Clube tá fervendo politicamente. Entre as paredes o pau tá comendo, mas duas “inhacas” me chamaram a atenção.

Primeira – Puniram o Markito Assef (Marco Aurelio Assef) segundo colocado no pleito passada. Tá fudido. Num pode participar das próximas eleições.

O crime? Publicou nas redes sociais uma foto de um desses Presidentes de Poderes do Flamengo com um copo de uiski na mão. Crime gravíssimo, né? Detalhe. Fora da Gavea.

Segundo - A propositura de uma emenda ao estatuto prorrogando o mandato do atual Presidente Landin.

Sobre isso, divido minha opinião em dois atos: admiração e decepção.

Admiração – Esse cara entrou no Flamengo em 2013. Foi VP num sei de que na administração Bandeira e foi um dos principais artífices. Nos ajudou muito.

Houve a cisão do Grupo, ele saiu, voltou como Presidente em 2019 e tá fazendo um belíssimo trabalho.

Desde então, com sua ousadia o Flamengo passou a ser protagonista em toda América. É favorito em tudo. Disputa todos os títulos pra ganhar. Fato.

Decepção – Ele (Presidente Landin), foi eleito em 2018 com o forte discurso contra a sua própria reeleição.

Mas foi mordido pela “mosca azul”, tomou gosto pelo docinho, foi reeleito e agora “patrocina” essa paçocada da extensão do mandato. Alguém tem alguma dúvida que se ele num kizesse já teria dado um “basta” nessa porra e enterrado o assunto? Fala sério.

O PODER, Ah, o PODER. Faz homens sérios e bem resolvidos perderem o caminho.

Lamentável. Tô rouco de gritar aki. Se num “aposentar” nosso jurássico estatuto acabando com essas duzentas Vice-presidências, trezentos Conselhos e quás-quás continuaremos nas mãos desse “baixo clero” na Gavea, local preferido desses “malditos grupos”, alguns sérios outros medíocres, que vendem “apoio” em troca de migalhas.

Pobre Flamengo. Progredimos 100 anos em 10, mas a simples presunção da aprovação desse casuísmo me remete a lembrança dos “velhos tempos” do toma lá, dá cá.  Patético.

Valeu

Moraes

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