Mengão X Gaymio- Brasilzão – Pré Jogo.

Vou lá. Gosto de jogar contra eles. Tenho boas recordações. O 5x0 na semifinal da Libertadores é uma, mas a melhor foi akela melhor de três no brasilzão de 82. Empatamos aki 1x1, gol do Zico no último minuto, empatamos o segundo jogo lá, 0x0 sabe Deus como,  ganhamos a final 1x0 gol do Nunes e demos a volta olímpica lá, na casa deles.

Detalhe: terminou o jogo corri pro aeroporto pra vê a festa aki no Rio. Num teve porra nenhuma. Neguinho foi pro bar enxer o “pote” e eu fui drumir.

Bem, cês conhecem o técnico deles, né? Ganhou, mérito dele. Perdeu, demérito do time. Vai botar um vagão do metrô na frente da zaga, sair na boa, achar um golzinho e tirar onda.

Mengão, é jogar firme, pé duro, ganhar o jogo e chegar ali pertinho dos cavalos paraguaios, ok. Só ter atenção, não dá o contra-ataque e xutar de meia distância, pô.

Vitória nossa. Te espero lá.

X – X – X

A Helen pergunta qual o maior sufoco das viagens. Quase todas, principalmente nas décadas de 70/80. Lembro do Mundialito de Clubes na Itália em 83: eu, Zé e Danone (Emanuel de Castro) da Globo, que morava em Londres.

Simplesmente num tínhamos dinheiro. Nada, só camisa do Flamengo e da Seleção Brasileia pra vender. Vendia, comia. Num vendia, fome...

Quem segurou a barra foi a Ana, mulher do Raul, goleiro do Flamengo. Ela esperava todo o time tomar o café da manhã e o que sobrava enfiava numa sacola e guardava pra gente.

Oia, depois dessa tive ódiooooooooo de ser pobre, viu.

Valeu

Moraes