Picadinhos de terça feira de um vagabundo que num tem nada pra fazer.
Picadinhos de terça feira de um vagabundo que num tem nada pra fazer.
O Edilberto, lá de Tocantins, diz que pai tá quase sem enxergar e que antes quer realizar o sonho do velho seu Osvaldo. Me conhecer e o Zico.
Pô, irmão, tô no Piauí também com problemas de saúde e o Zico cumprindo agenda no Japão. Assim que eu voltar pro Rio vejo a agenda do Galo e marcamos. Vamos realizar o sonho Veio.
O Rafael Krapp, da Raça, me pede pelo amor de Deus preu voltar logo porque a mulekada tá abandonando. Irmão, tô na merda. O Omi lá de riba inté já “assinou” minha guia eterna, só falta mandar pra “expedição”. Mais, antes disso vou dá uma foda nele. Volto aos jogos, exceto Bolívia, ok. Pera...
O Luisinho irmãozinho do coração pergunta se acredito mermo no título. Cara, na 35ª. Rodada seremos líderes. Vamo ganhar do Bregaldino. 60 pontos. Nessa rodada os “flanelinhas” que tão guardando nossos lugares vão todos perder e... Pode me cobrar. Tô em Sampa dia 6 na volta olímpico do título.
O Soares pergunta: “na tua pelada, no par ou ímpar. Pelé ou Zico?
Zico. Cara nem gosto de comparações. Cada um com o seu. Só que o Negão vi pouco. A partir de 65. Já o Zico vi toda a carreira, desde 14 anos. Vi o Pelé bem. Vi o Pelé mal (reler meu texto na Copa de 70). O Zico vi cinco ou seis partidas ruins em 86. Ele tava voltando de lesão e sem ritmo.
Agora, os fundamos eram iguais. Jogavam em velocidade, na vertical, xutavam com as duas pernas, cabeceavam com olhos abertos. Exatamente iguais. Um era o Pelé e o outro o Pelé Branco. (a primeira vez que vi isso foi numa revista francesa se num me engano em 73. O Zico já tava se consolidando. É isso.
Valeu
Moraes