Valeu Mulekada
Valeu Mulekada
Mengão não perdeu o título da Copinha Pão de Queijo. Deixou de ganhar. Massacrou as gayuchas e a bola não quis entrar; o goleirinho delas agarrou até o brioco de São Pedro e também por excesso de preciosismo de alguns dos nossos jogadores.
Fico triste e ao mesmo tempo feliz. O trabalho nas divisões de base tá começando a dá belas flores. Epa, nem é ufanismo. Desse grupo aí só vai sair um e olhe lá. Quem? Num digo nem que o Dias Toffoli e o Ricardo Lewandowski, "advogados" do PT lá no Supremo Tribunal Federal mande me prender. É a metodologia que tô gostando.
Esse é o grande trunfo da pequena passagem do Zicão pelo Mengão. Quando ele chegou o Diretor das categorias de base tinha 82 anos. Não, nem é brincadeira não. Um velinho boa praça, super simpático, meu companheiro de piscina e tal, mas...
Aí o Galo trouxe o Toninho Barroso e esse cara chamado Carlos Noval que sou fã de carteirinha. É o Alexandre Wrobel da base. Anotem o nome da mala ok. Dois baitas profissionais e que tão fazendo um puta trabalho ali. Faço questão de elogiar publicamente. Meu medo é: tem eleição final do ano, certo? Ganha num sei quem, certo? Sabe quem roda? Já viram o filme né?
Bem, gostei e vai meus parabéns pros mulekes. Claro que com um gosto amargo. Eles mereciam o título. Não veio, bola pra frente. A base é pra formar jogadores. Títulos são consequências.
Mudando de assunto e pra acabar de vez com a polemica do meu pré-jogo, postado ontem: só quero o bem do meu Mengão. Só quero a profissionalização do Flamengo. Chega de amadorismo. Só não gosto de promessas vagas. Quer ganhar minha confiança? Meu apoio? Só falar: "Não prometo nada, exceto profissionalizar TODO O FLAMENGO". Com a profissionalização os resultados virão. A consequência será um Flamengo forte. O Flamengo que todos queremos.
Não gosto desse negócio de prometer fazer um oleoduto do Ceará até o Rio pra trazer água de coco geladinha pros jogadores; de fazer uma fabrica de sorvete na concentração e contratar duas cozinhas pra fazer canjica todo dia presse velho chato.
Valeu
Moraes